Após a morte do Ecko, o Tandera se tornou o Miliciano mais procurado do Rio de Janeiro

O Miliciano Tandera se tornou o Miliciano mais procurado do Rio de Janeiro, após a morte do seu algoz , o "Ecko", e sua recompensa no site dos Procurados aumentou para R$ 5 mil reais.

Tandera esta foragido desde novembro de 2016, quando saiu da casa do Albergado Crispim Valentino (SEAPAC), e nunca mais voltou.

A importância do Tandera para a Milícia do Rio de Janeiro, é por conta do seu amplo domínio nas comunidades de Nova Iguaçu e Baixada Fluminense. Ganhou esse apelido por ter uma tatuagem do "Olho de Tandera".

Seu grupo ficou famoso pela expansão em Nova Iguaçu, e por ter se aliado ao grupo do Ecko em várias investidas da Milícia contra o Comando Vermelho.

Entretanto, o grupo rachou após a quadrilha do Ecko apoiar traficantes do TCP, em troca de drogas para comercializar em seu território, podendo extorquir comerciantes em áreas próximas dessa facção.

Membros antigos da Milícia não estavam gostando do ritmo que o grupo estava tomando, principalmente se aliando ao tráfico, e o grupo do Tandera comprou essa "bronca", e apreendeu mais de 10 fuzis do Ecko que, foram emprestados para a Milícia da Praça Seca para retomar as comunidades do Comando Vermelho naquela área.

Pra piorar, outras alas da Milícia e que apoiam o Tandera, alegava que o grupo do Ecko torcia contra os comparsas na guerra contra o tráfico, para em seguida, oferecer ajuda para retomar, em troca, pegariam uma porcentagem grande ou até o controle total da comunidade.

Com a Milícia rachada, após a morte do Ecko, foram visto muitos Milicianos ocupando a região de Manguariba na zona oeste, uma área que era do Ecko, mas seriam homens armados a mando do Tandera.