Comunicado informa um pacto de respeito entre CV e ADA

Comunidade de pacto de não agressão entre CV e ADA

Circula nas redes sociais e em grupos de WhatsApp, um suposto informativo que seria da liderança da principal cúpula do CV, com ordens de paz com os antigos rivais do ADA.

Segundo o suposto informativo, querem um tratamento de respeito com os integrantes do ADA em todo território do Rio de Janeiro, proibindo "provocação" e a falta de respeito entre as duas organizações.

Acrescentando que o "cessar guerra" é uma determinação e não uma sugestão para os membros do CV, e quem não cumprir, será levado para o tribunal da organização.

Pacto Antigo CV e ADA

As organizações do CV e ADA foram rivais antigos desde a fundação do ADA, feita pelos chefões Uê, Linho, Celsinho e Gangan. Na ocasião, a ideologia dessa organização era combater e tomar os territórios do CV.

Após décadas e uma segunda união frustrada entre TCP e ADA, que encerrou em 2017, criou uma reviravolta no submundo do Rio de Janeiro. Os principais líderes do ADA na capital, aproveitaram o momento de crise e optaram por trocar de vez, e foram para o TCP.

Poucos integrantes do ADA continuaram levantando a bandeira na capital, com ênfase nos Morros do 18, Morro do Urubu e Vila Vintém na zona oeste.

Uma primeira suposta união entre CV e ADA começou a ser cogitado há 6 anos atrás. Na época, os membros do CV usaram as áreas de mata do Jardim Novo (ADA) em Realengo, com a intenção de invadir as comunidades da Santa Maria, Teixeiras e Boiúna, dominadas por um grupo Miliciano.

Os indícios de união ficaram mais fortes, após a presença de membros da Vintém no Complexo da Penha, e frequentadores da Penha em bailes e eventos nas comunidades do Complexo da Vintém, reforçando que existiria pelo menos um pacto de Paz.

Os indícios ficaram mais fortes, assim que membros do Morro do 18 na época do ADA, foram para o Complexo da Penha, em seguida, participaram da retomada da Saçu e Lemos de Brito contra os Milicianos, numa disputa liderada pelo chefão H.O, antigo chefe do ADA no 18, mas que agora estava no CV.

Segundo informações, a liderança do CV sempre convidava os membros do ADA para trocar de facção e colocar uma pedra nos problemas antigos que existiram. Entretanto, as cúpulas do CV de Macaé, nunca concordaram a entrada dos membros do ADA em Macaé. Em Macaé, o grupo do ADA domina 90% das comunidades da cidade. 

As duas cúpulas alegam que existem problemas pessoais entre as cúpulas do Lagomar e Complexo da Aroeira, e não querem trocar a bandeira e virar amigo do CV em Macaé. 

Muitos líderes do ADA que dominam regiões fora da capital, entende que, apesar da organização ser pequena na capital, eles conseguem dar andamento sem união e ajudas na Região dos Lagos e Região Serrana.