Quem é o Professor da Fazendinha? Procurado e um dos chefões dentro do Complexo do Alemão

História do Professor da Fazendinha

Fhillip da Silva Gregório, ou mais conhecido como Professor da Fazendinha.  Ele é um dos chefões mais importantes do CV na atualidade. Comandando e liderando um dos mais importantes complexos da cidade do Rio de Janeiro.

Fhillip da Silva Gregório, o Professor, é hoje um dos principais chefes do Complexo do Alemão, na Zona Norte do Rio. Ele comanda a comunidade da Fazendinha.

Poucas coisas se sabem dele em tempos recentes . Ele virou réu em um processo neste ano juntamente com o principal cabeça do Alemão, Luciano Martiniano da Silva, o Pezão. o Alvo. Um homem que foi espancado, por ter questionado os chefões pela cobrança de um comparsa do seu amigo conhecido como Bilidim. 

No ano passado, foi aberto um processo contra ele e comparsas por sucessivos ataques a PMs da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP). Também no ano passado o portal G1 divulgou reportagem sobre a exibição nas redes sociais de bicos no Alemão. Alguns deles vinham com a inscrição Professor, em alusão ao chefão.

As informações mais relevantes dele são dos anos de 2013 a 2015. Na ocasião, foi descoberto que ele assumiu o comando da Fazendinha após a queda do comparsa, o Bebezão .

Já naquela época, Professor foi apontado como sendo o principal responsável pela aquisição e o transporte e abastecimento para o Cv. Também foi identificado que a quadrilha usava como base a Rua Canitá (localizada dentro do Complexo do Alemão) e um sítio localizado no município de Seropédica. Além disso, o grupo  tinha ramificações na cidade de Juiz de Fora, no estado de Minas Gerais.

Professor foi flagrado em escutas na troca de mensagens sobre a estrutura da própria organização criminosa, como também, da administração do ´dia a dia´ da aquisição, do transporte e da entrega de material entorpecentes, bicos e munições.

Na época, Professor e seu grupo do CV, movimentavam vultosas quantias que eram depositadas em contas pessoais ou de empresas e se destinavam ao pagamento de bicos, munições e as bocas. Professor e seus comparsas enviavam fotografias das drogas, armas e depósitos feitos, como forma de ´mostrar´ a ´mercadoria´ ou a efetivação dos pagamentos.

Durante a investigação foram realizadas diversas operações controladas, oportunidade nas quais foram feitas diversas prisões em flagrante pelo transportes, bem como, se tomou conhecimento de ações policiais não vinculadas à investigação, onde foram feitas iguais apreensões.

Em 23 de agosto de 2014, na Rodovia Presidente Dutra, em um posto de gasolina localizado no município de Queimados, na baixada fluminense, policiais federais prenderam em flagrante Carlos Roberto da Costa Cruz e o argentino Naser Martin Daniel, quando transportavam em um veículo Honda/Civic 41,9 Kg de pó, adquiridos pelo Professor, para abastecer o conjunto de favelas do Complexo do Alemão. Na oportunidade, os policiais ainda apreenderam a quantia de R$ 13.000,00 (em espécie.

Em outra oportunidade foi feita a apreensão, na rodoviária Novo Rio, localizada na região portuária do Rio de Janeiro, de 7 quilos de pó (que se destinava ao abastecimento na cidade de Juiz de Fora/MG) que estava na posse de uma mulher presa em flagrante.

No dia 11 de fevereiro de 2015, na Avenida Itaoca, próximo ao Mercado Prezunic, na saída 6 da Linha Amarela, policiais federais detiveram o veículo HB20, placa FMG2182, que transportava a mando de Professor 60 tabletes de pó, escondidos dentro de um compartimento falso.

Após sua prisão, no dia 12 de março de 2015, Professor levou os policiais até a fazenda que possuía, no município de Queimados, local onde a polícia encontrou 100 quilos (aproximadamente) , escondidos em um cômodo da casa.´

Em uma das mensagens trocadas entre o acusado e um elemento de vulgo ´PH´, à fl. 107, aquele menciona que ´possui um sítio com estrutura pica pra nois arriar aqui´, ou seja, para utilização no recebimento/armazenamento de entorpecentes, o que pôde ser comprovado com a prisão do acusado.

No decorrer das interceptações, constou que a quadrilha liderada pelo acusado, que já tinha um sítio em Seropédica, tinha a intenção de adquirir outra chácara nos limites entre Nova Iguaçu e Rio de Janeiro, bem como um veículo carreta para armazenamento e transporte do material entorpecente, respectivamente.

Em escuta, ele mencionou  a existência de um veículo carreta, que só negocia na Colômbia, Bolívia e Peru. Constatou-se que o acusado efetuava transações de substâncias entorpecentes e, por diversas vezes, reclamou da perda de material entorpecente.

Registrou-se que, numa das mensagens, o acusado demonstra preocupação com a prisão de uma integrante da quadrilha, mencionada como ´Dani´, e com o que a mesma iria falar em sede policial.

Através das provas obtidas nas medidas sigilosas, pode-se constatar que o acusado Fhillip, além de ser o chefe do CV , coordena a entrega e distribuição de entorpecentes, recruta entregadores, faz contato com fornecedores de entorpecentes e realiza transações financeiras de grande soma, havendo referencia nos autos de movimentar valores superiores a R$1.000.000,00 (um milhão de reais) em 15(quinze) dias.

Professor está participando atualmente do grande consórcio do CV, com a intenção de invadir e controlas a maioria das comunidades dominadas pela Milícia na zona oeste da cidade.